Foi-se o tempo que salada era uma coisa sem graça, que a gente comia por uma questão compromisso com a própria saúde. Ou pior, aquele 'coadjuvante' para ocupar lugar no prato, tipo salada de 'a la minuta' (rodelas esparças de tomate sobre aquele alface desbotadinho). Hoje, saladas podem ser ótimas entradas e, também, o prato principal de uma refeição (principalmente para aqueles que querem se livrar de uns quilinhos a mais). Mas atenção: certas saladas podem ser beeeem calóricas, tanto quanto um prato 'tradicional'. De qualquer forma, uma salada criativa pode ser uma quebra da rotina alimentar e, por que não, uma supresa agradabilíssima ao paladar.Um bom exemplo disso foi a salada que criamos (a equipe da qual fiz parte no curso de cozinheiro) para servir de entrada em nosso cardápio de conclusão de curso.A salada consistia em cenoura branqueada e cortada em pequenas tirinhas, misturada com uvas passa, maçã verde (cortada da mesma forma que a cenoura) e molho de maionese. Essa mistura foi servida dentro de folhas de endivia (veja a foto). O toque especial ficou por conta da castanha de caju, triturada em pequenos pedaços e adicionada próximo ao momento de servir (o que garantiu uma crocância inesperada à salada e uma combinação surpreendente e saborosa). O uso da maçã verde, por exemplo, propicia um considerável 'ganho estético' uma vez que contrasta com o laranja da cenoura e não oxida rapidamente como a maçã tradicional. Ah! E antes que alguém comente, eu não disse que esta era uma salada 'light'. :)Além disso, existem infinitas combinações possíveis para uma salada e, claro, ingredientes pouco explorados que fazem a feira ou o mercado público merecerem um pouco mais de atenção na próxima visita (pensem com mais carinho nas alcachofras, pepinos japoneses, nabos, repolhos roxos, mangas, abacates, etc...). Um grande abraço! -AJ
2 comentários:
Eu tive o privilégio de provar esta salada, e realmente estava divina!!!
Beijinho
Eu quero, eu quero!
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