terça-feira, 8 de julho de 2008

No Natalício, tomando chope com os amigos


Esta semana estivemos, eu e o Adreson (outro dos colaboradores deste blog) - acompanhados ne nosso grande amigo Marshal - no Boteco Natalício. Nosso amigo nunca tinha ido ao boteco e queríamos tomar um chope para comemorar o final do semestre (ele como professor, eu como quase formando em artes).

O Boteco Natalício tem aquela decoração peculiar, lembrando os tradicionais botecos do centro do país, com um cardápio repleto de clássicos "botequenses" (caldinho de camarão, caldinho de feijão, escondinhos, coxinha de galinha... e vai por aí!). Dá pra perder um bom tempo lendo as sensacionais frases estampadas nos cartazes que cobrem as paredes do lugar.

Como alguns de vocês já sabem, tive a honra de entregar ao Eduardo Natalício, na festa de lançamento da Veja Porto Alegre: O Melhor da Cidade - edição 2008/2009, o prêmio de "Melhor Bar para Petiscar". Fiquei bastante contente justamente porque considero o Natalício um excelente lugar para petiscar e tomar um bom chope.


Era a primeira vez que eu voltava ao Natalício depois da entrega do prêmio e estava ansioso, afinal tinha recomendado o chope do Natalício pro Marshal e isso sempre pesa. O boteco estava lotado quando cheguei e o Marshal já estava sentado lá em cima.

O Adreson ainda demorou pra chegar. Apesar de não gostar muito da idéia do chope ficar circulando pelo salão, normalmente lá eles nunca chegam a esquentar. O colarinho também vem, quase sempre, na medida.

Pedi um chope (R$ 3,10) ao garçom que passava, enquanto o Marshal pediu um sanduíche de mortadela (R$ 6,00) - que no cardápio figura com um texto complementar que diz que é "igualzinho ao do mercado de São Paulo". Nunca experimentei o sanduíche, mas não seria daquela vez, pois era o meu "veggie day" da semana e não queria comer nada de carne pra não quebrar a escrita.

Pra não ficar babando no sanduíche dele (que não demorou muito pra chegar e era lindo), pedi uma porção de polenta frita. A polenta lá pode ser recheada com calabresa ou queijo e custa R$ 8,00.
Essa demorou um pouco mais para dar as caras na nossa mesa. Enquanto isso, mais chope. Confesso que me incomodou um pouco a insistência dos garçons, praticamente colocando um chope que não pedi na minha frente. Prefiro um serviço "menos pró-ativo", mas compreendo o sistema. É um boteco legítimo e a maioria das pessoas vai lá pra conversar. Assim, os distraídos no papo não ficam de bico seco nunca. Mas eu não curto muito não. Como a porção não era muito grande, o Marshal resolveu pedir mais uma. Essa sim, virou lenda. Depois de uns 30 minutos, o garçom que nos atendeu veio pedir desculpas, porque o pedido havia sido entregue na mesa errada e ele estava pedindo novamente nossa polenta. Foi a senha para a despedida. Já estávamos cansados e, sinceramente, esse tipo de coisa me tira a paciência. Serviço de boa qualidade é vital para um bom estabelecimento gastronômico.

Na hora de pagar a conta, outra surpresa não muito agradável. Ao invés da simpatia do Eduardo no caixa, encontro o irmão dele num dia, por assim dizer, não muito amável. O mau-humor do cidadão era algo! Paga a nossa conta, nos despedimos do Boteco Natalício e seu simpático porteiro com aquela sensação de que "podia ter sido melhor".

Tudo bem, era segunda-feira...

Boteco Natalício
Rua Coronel Genuíno, 217

Cidade Baixa - Porto Alegre/RS

(51) 3026.5539

www.boteconatalicio.com.br

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